Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/21664
Tipo: | Tese |
Título: | Semiótica da vida artificial |
Autor(es): | Camargo, Carlos Eduardo Pires de |
Primeiro Orientador: | Nöth, Winfried |
Resumo: | Em meados da década de 1980 surgem várias abordagens bioinspiradas para o estudo da inteligência artificial. Partindo-se deste contexto e dos autômatos celulares de von Neumann, foi desenvolvido o campo da vida artificial com o objetivo de construir sistemas artificiais capazes de apresentar comportamentos semelhantes aos encontrados nos fenômenos biológicos. Esta tese recupera a história da vida artificial e de sua relação com a inteligência artificial, apresenta as dificuldades de seu desenvolvimento através de posições baseadas no dualismo cartesiano, e demonstra a possibilidade de um caminho mais adequado de pesquisa tendo como hipótese a continuidade entre mente e matéria, própria da semiótica geral de Charles Sanders Peirce. Através da semiótica peirceana e de fundamentos da biossemiótica, desenvolve-se a técnica de transposição semiótica, um conjunto de operações diagramáticas para auxiliar o estudo da vida artificial. Esta técnica realiza o levantamento dos processos semióticos subjacentes aos fenômenos biológicos para que sejam criados, através de isomorfismo derivado da teoria das categorias, autômatos finitos capazes de expressar, computacionalmente, certos aspectos dos processos biológicos originais. Ao longo da pesquisa, foi utilizado o comportamento de aprendizagem e memória de um molusco marinho, a Aplysia californica, como elemento auxiliar para a formalização da transposição semiótica. Outros dois fenômenos biológicos — a tradução gênica e a dinâmica da cadeia de vacância relativa ao caranguejo Pagurus longicarpus — foram considerados para o estudo de casos que comprovam o caráter geral da transposição semiótica. Conclui-se que o uso da teoria semiótica como fundamento para o estudo da vida artificial constitui-se em instrumento efetivo para a criação de dispositivos computacionais biologicamente inspirados |
Abstract: | In the mid 1980’s several bio-inspired approaches emerged to the study of artificial intelligence. Starting from this context and from von Neumann cellular automata, the field of artificial life was developed with the objective to construct artificial systems capable to present similar behaviors to those found in biological phenomena. This thesis recovers the history of artificial life and its relationship with artificial intelligence, presents the difficulties of its development considering cartesian dualism, and demonstrates the possibility of a more adequate way of research based on the hypothesis of continuity between mind and matter, typical of the general semiotics of Charles Sanders Peirce. Through peircean semiotics and using the fundamentals of biosemiotics, the semiotic transposition technique is developed, a set of diagrammatic operations to support the study of artificial life. This technique studies the semiotic processes underlying biological phenomena. Then, through isomorphism, derived from the category theory, a finite automata can be created to computationally express certain aspects of the original biological processes. Throughout the research, the learning and memory behavior of a sea slug species, Aplysia californica, was used as an auxiliary element for the formalization of semiotic transposition. Two other biological phenomena — the genetic translation and the vacancy chain dynamics related to the Pagurus longicarpus, a species of crab — were considered as case studies to demonstrate the general character of the semiotic transposition. It is concluded that the use of semiotic theory as the basis for the study of artificial life constitutes an effective instrument to the creation of bio inspired computational devices |
Palavras-chave: | Vida artificial Semiótica Computação bioinspirada Inteligência artificial Artificial life Semiotics |
CNPq: | CNPQ::ENGENHARIAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo |
Sigla da Instituição: | PUC-SP |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Estudos Pós-Graduados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital |
Citação: | Camargo, Carlos Eduardo Pires de. Semiótica da vida artificial. 2018. 160 f. Tese (Doutorado em Tecnologias da Inteligência e Design Digital) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2018. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/21664 |
Data do documento: | 19-Out-2018 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Carlos Eduardo Pires de Camargo.pdf | 6,74 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.