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https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/20393
Tipo: | Dissertação |
Título: | Eu, criador de mim: a criação do eu em um mundo de câmeras baratas, ilhas de edição acessíveis e sistemas de difusão democráticos |
Autor(es): | Godefroid, Ana Carolina |
Primeiro Orientador: | Bastos, Marcus Vinicius Fainer |
Resumo: | As possibilidades de registro e compartilhamento de vídeos por usuários comuns permitem uma ampliação da produção audiovisual, a partir da digitalização de fluxos, plataformas e ferramentas de comunicação. Nesse contexto, partimos da análise do vertiginoso crescimento de vídeos não profissionais ou comerciais postados no YouTube, para propor uma reflexão sobre as novas formas de representação do Eu e modos de produção e distribuição audiovisual resultantes. O cotidiano pode ganhar contorno de momento especial, algo que a história da fotografia e a relação mágica que as pessoas mantêm com seus retratos mostram de forma explícita. E, assim, o que parece ser captação do cotidiano redesenha-se como performance em um moto-perpétuo que se realimenta a partir de sua reinterpretação, fazendo com que o que era o registro de um momento seja transformado em um conteúdo que completa a própria realidade, interagindo com ela, por vezes, transformando-a. A disponibilização de meios de captação – smartphones, câmeras baratas, edição – softwares disponíveis para download gratuito, distribuição — redes sociais, YouTube, acessíveis a grandes faixas da população, cria uma gama de produção em que captadores e personagens se misturam. Quando tomam os meios de produção para si, seguindo a premissa marxista de deter os meios, algo se transforma. Mas efetivamente dominar os meios de produção de imagens e vídeos faz com que surja uma estética diferenciada? A questão é: quais as referências e como esta produção reproduz a realidade vivida ou a realidade compartilhada? Existe diferença entre elas? Como, neste contexto da realidade, o Eu surge como representação, mas também se transforma em personagem que perde suas características pessoais para tornar-se ator de uma re(a)presentação infinda e, às vezes, sem segunda cena? Assim, essa pesquisa analisa a prática da representação, apropriação, recriação e republicação de vídeos a partir de um estudo de como a linguagem audiovisual muda com o advento das novas tecnologias em rede, gerando formatos que dialogam com o documentário, mas também mudam suas premissas. E como fazem com que a maioria das pessoas tenha condições de tornarem-se produtores de audiovisual e, principalmente, criadores de seu próprio Eu |
Abstract: | The possibility of ordinary people being able to produce and share videos, results in a significant expansion of the audio visual content, due to the digitalization of tools and platforms of communication. The exponential growth of amateur videos posted and shared on Youtube is the starting point of this reflection: Understanding the representation of one's "Self" and the production, such as the distribution system that, consequently, it demands. Everyday moments can become special. As has been witnessed a long the history of photography, and the magical relation people build with their photographs. This way, what was at first a simple documentation, becomes a performance in a perpetual motion that feeds off it's own re-interpretation, transforming this documentation in to content that completes, interacts, and sometimes transforms it's reality. The issue is: what are the chosen references and how do these types of productions reproduce the living or shared realities? And is there a difference between them? In this context the "Self" emerges as a representation, but also opens the possibility of transforming into an actor. Loosing it's personal characteristics. This way, the practice of video's representation, appropriation, recreation and sharing is audio visual language shifts with new network technology, creating formats that dialogue with documentary, but also changes its premisses. How do these new technologies enable most people to become audio visual producers and, most importantly, producers pf their own "Selfs" |
Palavras-chave: | Eu Produção audiovisual Redes sociais Autorrepresentação Self Audiovisual production Social media Self-representation |
CNPq: | CNPQ::ENGENHARIAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo |
Sigla da Instituição: | PUC-SP |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Estudos Pós-Graduados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital |
Citação: | Godefroid, Ana Carolina. Eu, criador de mim: a criação do eu em um mundo de câmeras baratas, ilhas de edição acessíveis e sistemas de difusão democráticos. 2017. 103 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologias da Inteligência e Design Digital) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2017 . |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/20393 |
Data do documento: | 12-Set-2017 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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